terça-feira, 9 de julho de 2013

TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO NOS EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO FUNCIONAL

Técnicas de respiração possibilitam o melhor aproveitamento dos diferentes exercícios do treinamento funcional por ocasionarem uma maior estabilização da coluna vertebral. Esta estabilização é decorrente da elevação da pressão intra-abdominal, permitindo assim um melhor rendimento e segurança durante a execução dos exercícios. A pressão intra-abdominal é elevada por intermédio da contração da musculatura abdominal, do diafragma e dos músculos intercostais, sendo que o bloqueio respiratório também influi de forma positiva ao aumento da pressão intra-abdominal.
Os tipos mais comuns são:
Respiração livre: também chamada continuada, ocorre quando não existe uma preocupação em inspirar ou expirar em determinada fase do movimento. Acontece naturalmente durante as repetições do exercício;
Respiração ativa: quando se inspira na fase concêntrica (fase em que a força muscular vence a resistência) do movimento e se expira na fase excêntrica (fase em que a resistência vence a foça muscular);
Respiração passiva: quando se expira na fase concêntrica do movimento e se inspira na fase excêntrica;
Respiração apneica ou bloqueada: quando se prende a respiração em uma das fases do exercícios ou mesmo antes de executá-lo.
Na respiração bloqueada o ato de prender excessivamente o fluxo de ar com a glote fechada (manobra de valsalva) durante a execução de treinamento de força ocasiona elevação substancial da pressão sanguínea. Foi demonstrado através de pesquisas que a elevação da pressão arterial durante os exercícios é menor se a respiração ocorrer durante a ação muscular, ou seja durante as duas fases do movimento; portanto não é recomendado o bloqueio da mesma; quando se faz um exercício de força, a fase de maior dificuldade é aquela em que se vence a resistência ou fase concêntrica do movimento. Nesse momento a contração abdominal acontece com o objetivo de estabilizar o corpo, concentrando mais a força para o movimento desejado, além disso, por ser um músculo expiratório, facilita a saída do ar, empurrando o diafragma para cima.

Assim sendo, pode-se considerar que a respiração passiva se molda mais favoravelmente à fisiologia do mecanismo respiratório, sendo por isso, a mais recomendada e eficiente para a grande maioria dos exercícios.